Caronas Solidárias no Dia Mundial Sem Carro

A convite de participantes do Cidades em Transição Santa Teresa, participei de uma ação pontual para promover a Carona Solidária, o uso da bicicleta e o retorno dos Bondinhos em Santa Teresa, ontem, 22 de setembro de 2011, Dia Mundial SEM Carro.

Nos encontramos de 9h as 10h da manhã no Largo dos Guimarães e com pequenos cartazetes feitos na hora, sugeríamos aos que chegavam no ponto de ônibus, que participassem conosco, para conseguir caronas com os carros que seguiam ao mesmo destino.

Em 1 hora de ação, conseguimos 7 caronas solidárias!!
Prova de que uma ação curta, simples e pontual tem efeito.

Aí vão as fotos:

Mutirão em horta no Morro da Coroa com o Santa Horta

Um "nózinho" no arame e garrafas PET cortadas. Eis uma horta vertical! Simples assim.

Laura (10 anos) ajudando para levar o que foi limpado para a composteira

Duas integrantes do nosso núcleo participaram hoje de um mutirão de uma horta criada pelo grupo Santa Horta no Morro da Coroa - Santa Teresa. Antes um depósito de carros velhos e detritos, hoje o espaço está repleto de verde, com canteiros lineares e circulares, feitos de garrafas PET e hortinhas verticais feitos com copinhos de iogurte e arame.

A horta foi criada há 5 anos pela equipe do Santa Horta (http://www.santahorta.blogspot.com) e hoje conta com a manutenção e dedicação do Sr. Áurio. O mutirão serviu para desabastar o mato que crescia nos caminhos e nos canteiros e para para dar lugar a novas plantações. Aproximadamente 20 pessoas estiveram por lá botando a mão na terra. Ao final, um delicioso lanche foi servido, com direito a pão integral artesanal e orgânico produzidos por Johnson do Grão da Saúde (graodasaude@hotmail.com).

Enquanto trabalhávamos, muitas conversas interessantes. Duas que vale a pena pesquisar mais: 

A potência de proteinas e calcio do Ora Pro Nóbis e o sabor e propriedades da Vinagreira. Abaixo, informações algumas dicas:

ORA PRO NOBIS (Pereskia aculeata): Conhecida em muitos estados como " a carne dos pobres" devido a seu valor proteico.  Devido sua riqueza protéica é apelidado de "carne de pobre": suas folhas possuem cerca de 25% de proteínas das quais 85% acham-se numa forma digestível, facilmente aproveitável pelo organismo. É um valor muito alto, mesmo se comparando com vegetais mais famosos, como o espinafre, que tem um teor de 2,2% de proteínas. Possui ainda vitaminas A, B e principalmente C, além de cálcio, fósforo. Pode ser usado em saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas etc. Na roça, é comum o hábito de misturá-lo ao feijão e combiná-lo com angu, ou então servir suas folhas em substituição às da couve, acompanhando o frango à cabidela. Na medicina a grande vantagem da planta é no abrandamento dos processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura. Como ornamental, pode-se usar como cerca viva. 

 

VINAGREIRA (Hibiscus sabdariffa L):  Da vinagreira tudo se aproveita. Compõem pratos de saladas ou podem ser consumidas cruas, como acompanhamento – mas são refogadas que suas folhas ganham um sabor todo especial. Do cálice, que possui o sabor azedo característico da vinagreira, pode-se obter suco, da planta crua ou cozida. A geléia e o doce são feitos a partir do cálice triturado ou em pedaços, cozido com açúcar até alcançar o ponto de fervura ideal para o preparo desejado. O chá vem da simples infusão do cálice seco. Além do vinho e do vinagre, faz-se também picles, a partir da compressão de camadas alternadas do cálice com sal.  Mas é no Maranhão que a vinagreira, quando chega à cozinha, ocupa a cena de rainha do cardápio regional. Conhecida em terras maranhenses também como “joão-gome”, ela é o ingrediente básico do principal prato da culinária maranhense: o cuxá.

Propriedades medicinais: albuminóide, anestésica, aromatizante, antiescorbútica, antiespasmódica, aperiente, corante, digestiva, diurética, emoliente, estomático, laxante suave, vasodilatadora periférica.

Indicações: dieta de emagrecimento, fortalecimento dos cabelos, espasmo gastrintestinal, espasmo e cólica uterina, má digestão, gastrenterite, hipertensão, constipação intestinal, falta de apetite, ativar a excreção da urina, infecções da pele, varizes, hemorróidas.
 

Modo de usar:
- saladas, cruas ou refogadas, geléias, sucos.
- chá das flores ou folhas.  

(leia mais sobre essa planta no site da Revista RAIZ e Planta Med)

Agricultura urbana: experiência da familia Dervaes na California

Blog revela lado permacultor do artista Hundertwasser

Blog de Juliana Almeida "HUNDERTWASSER BRASIL: ITINERÁRIO DE UMA PESQUISA"

Do post:

(...) Em total coerência com os princípios de conservação natural que pregava, Hundertwasser desenvolveu seu próprio banheiro seco, usou telhados verdes em sua propriedade na Nova Zelândia e em vários de seus projetos arquitetônicos, painéis fotovoltaicos (também na Nova Zelândia), reaproveitou material de descarte e projetou esquemas de coleta e tratamento de águas da chuva.

(...) O telhado verde é derivado de uma antiga técnica escandinava. Ajuda no conforto térmico dentro da casa, na captação de poluentes atmosféricos, e com algum cálculo estrutural pode até tornar-se um jardim mais ou menos complexo.

(...) O banheiro seco não usa água e portanto não a polui. Ao invés disso, os dejetos são cobertos com materiais secos (palha, cinzas, papel, folhas) e compostados, ou seja, decompostos naturalmente, com a ajuda do calor solar, e após alguns meses tornam-se adubo orgânico livre de germes, pronto para retornar ao solo.

Hundertwasser e sua privada de húmus, de 1975. Em 1979 ele escreveu o Manifesto da Santa Merda, em que diz que “temos concepções errôneas a respeito de nossos dejetos”.

(...) A permacultura tem como objetivo criar uma cultura sustentável, e é usada em centenas de comunidades no mundo todo. Seus princípios envolvem o cuidado com a Terra e com as pessoas, criatividade, trabalho, sustentabilidade financeira e ecológica. Conheça mais aqui.

*apesar de ser usado em muitas comunidades, alguns sanitaristas colocam em dúvida a completa isenção de patógenos no adubo final caso as condições de oxigenação e calor não sejam adequadas.

Conheça o blog da Juliana e leia mais a respeito de Hundertwasser: http://hundertwasserbrasil.wordpress.com

Ata do encontro 20/02, Domingo (17hs - 19h)

quem escreve: Beta
presentes: Virginia, Beta, Beto e Chris Duarte
cenario: calor, cadeiras na calçada, Garytos e Nega dormindo ao nosso lado. Finalizamos no Jardim Secreto da Vi.

Fizemos nosso primeiro encontro do ano!! Muito infelizmente num dia que Edna e Felipes não podiam comparecer. Porém o encontro contou com uma nova integrante, a Chris Duarte, arquiteta, moradora do Humaitá e animada com a proposta do grupo.

Breve histórico pré-encontro: Eu e Vi conhecemos a Chris na 5a feira (17/02) no encontro do InVerde, no Parque Laje. O encontro contava com 2 palestrantes, um que falava sobre o Parque Nacional da Floresta da Tijuca e o outro sobre direito ambiental. No final, o Secretario de Meio Ambiente que estava presente na "platéia", perguntou se os palestrantes (não lembro agora o nome deles) conheciam "experiencias de sucesso que demonstrassem etapas para se criar uma cidade sustentável". Os palestrantes responderam sobre a complexidade dessa questão e a coisa ia ficando meio em aberto. Então achei que era um momento propício para falar da experiência do TT. Falei que era uma "iniciativa" (evito a palavra "movimento" como é usada na tradução oficial, pq ja percebi que costuma assustar algumas pessoas), enfim.. que era uma iniciativa internacional, nascida na Inglaterra e que ja contava com experiencias incriveis em diversos países, inclusive no Brasil e em especial no Rio, com 6 nucleos. E convidei quem quisesse saber mais, para "dar uma chegadinha" na saída pra gente conversar e convidar para nosso primeiro encontro do ano na casa da Vivi. Esse comentário rendeu felizmente alguns novos contatos e a curiosidade do Secretario, que me chamou ali fora pra saber mais a respeito e pegar nosso contato. Alem do Secretario, a Chris apareceu super curiosa e logo se comprometeu a vir no domingo. Alem dela, o Marcos - arquiteto e paisagista e um outro rapaz (esqueci o nome..) que é biólogo e trabalha na Radio Roquete Pinto que queria saber mais o que era o TT para pauta de um programa sobre sustentabilidade na Radio. Legal ne? ... incrivel como uma mini pedrinha no lago.. reverbera tanto.

A Chris então apareceu sorridente no domingo e já é nossa mais nova integrante! Super bem vinda! ;)

Passamos um tempo conversando sobre o que era o TT, como tinha sido nosso ano passado, dificuldades, vontades, sobre o que fazíamos na vida, etc.
Falamos sobre o desejo e importancia de fincar pé em 1 tema, 1 projeto especifico e leva-lo a cabo. E que pelo o que vinhamos conversando desde o ano passado, isso girava em torno de: biodiversidade urbana.

Contamos sobre a experiência da composteira coletiva e a Vi nos convidou para a excursão ao Jardim Secreto para ver os queridos vermes da composteira. (São larvas!!)

Sobre a composteira: está cheia até o topo (de materia e larvas..), vamos parar de "alimentá-la" agora. Eu comentei que está compacta e muito umida. Contei que aprendi sobre a importancia de se colocar sempre folhas trituradas ou rasgadas, para facilitar e acelerar o processo dos micro-organismos. Falamos tmb de iniciar uma outra composteira, no chao, conhecida como "Boca da Terra".

Contei da minha participacao numa oficina na UFRJ, com os criadores da "Revolução dos Baldinhos" em Florianopolis. Experiencia incrivel na comunidade Chico Mendes. Tenho o video de toda a oficina. Sugeri de fazermos uma sessao pipoca, para mostrar esse video e um outro muito bom, como exemplos do que  podemos fazer.

Sera que alguem consegue um projetor??

Lá no Jardim, chegamos a um final feliz - e em consenso - de que aproveitaremos o espaço como um laboratorio modelo, fazendo ali um verdadeiro desenho permcultural, com direito a horta, captacao de agua de chuva, irrigação por gotejamento, composteiras e tudo mais que acharmos valido! Muito estudo pela frente!

Quem puder ja começar a coletar garrafas PET (de qq tamanho)...

Medimos o espaço total, confirmando: 6,20 x 2,80

.... até o proximo encontro!

Bem vindos à Gavea em Transição!

Olá, meu nome é Roberta e junto com alguns amigos resolvemos fazer do bairro da Gávea, o laboratório para uma experiência: Fazer deste bairro carioca, uma comunidade em transição ao que chamamos de sustentabilidade.

Estamos a princípio, estudando movimentos similares pelo mundo - como o movimento "Cidades em Transição" nascido em Totnes, Inglaterra e hoje espalhado por diversas cidades no mundo. Aqui no estado do Rio, existem também outras iniciativas como essa, nos bairros do Cosme Velho/Laranjeiras, em Santa Teresa e na cidade de Petrópolis.

Tudo começou quando Virginia, moradora na Gavea há 15 anos, decidiu abrir o quintal da sua casa, ali na Rua dos Oitis, para realizar atividades que promovessem o diálogo sobre esse tema tão falado atualmente: a sustentabilidade.

Cientes de que somente aprendemos com a vivência e a experimentação, faremos dessa oportunidade um laboratório de aprendizado compartilhado. Por meio de práticas como feiras de "troca-troca", espaços compartilhados para hortas caseiras, sessões temáticas de cinema e teatro ao ar livre, palestras, roda de conversas, lanches coletivos e ações conjuntas no bairro, esperamos nos divertir, fazer novos amigos e inspirar a tal transformação que pelo visto, todos nós desejamos. Que sejamos todos felizes! Todos mesmo! ;)

Sustentabilidade não é um fim, é um caminho.

Assim como a felicidade.

Estão todos convidados!

Entre em contato aqui pelo blog e deixe seu comentário.

Abraços,

Roberta